Trabalho escravo no Brasil

fonte: httpaluzprotegida.blogspot.com.br201205emenda-do-trabalho-escravo.html

    Em pleno século XXI é inacreditável que mesmo depois de tanto tempo ainda existe  escravidão no Brasil. Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que a liberdade foi alcançada pelos negros do país. Está lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil. Embora a prática de exploração humana hoje seja crime, mesmo assim ainda há trabalhadores   que são obrigados a submeter-se à atividades desumandas e condições degradantes. 

     Segundo a revista GALILEU (edição 2013) desde 1995 foram resgatados mais de 40 mil trabalhadores em condições hediondas na região rural brasileira. Os piores Estados em que se encontraram resgatados são respectivamente: Pará, Mato Grosso, Goiás, Maranhão, Bahia e Tocantins. Ainda conforme dados da revista 95,3% são do sexo masculino e 4,7% são do sexo feminino; em relação ao grau de instrução a maior parte da porcentagem, (39,8%)  tem até o 5° ano (veja os dados do gráfico abaixo). 

 

 

 

 

Com relação a idade 33,2% tem entre 25 a 34 anos. As atividades mais comuns são:  

• pecuária;
• cana;
• lavoura;
•  carvão;
• desmatamento. 

Mais da metade de todos os escravos libertados no Brasil trabalhavam na borda leste da Amazônia.

     Em síntese, a libertação desses trabalhadores foi uma grande conquista para dignos cidadãos brasileiros. Embora havendo uma queda do trabalho escravocrata nos últimos anos, ainda há trabalhadores que estão sob privação de liberdade e sem receber nada por seus serviços. É de suma importância o contínuo combate da justiça para coibir esse crime que já deveria ter se extinguido a muito tempo.

Ocupação da Amazônia

http://profcmazucheli.blogspot.com.br/2009/10/agricultura-brasileira-historico-da.html

      A Amazônia, até um pouco antes da década de 70, era vista indiretamente como uma região que não despertava interesse nas pessoas na ocupação dessa região, pois só havia florestas, índios, doenças típicas da região, entre outros motivos.

   Como alguns países visavam ocupar a Amazônia, o então governo brasileiro precisava de um plano que fizesse com que as pessoas migrassem para a região. "INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR": esse foi o slogan que o governo usou para proteger a floresta contra a "internacionalização".

     Além do slogan nacionalista, houve também a abertura de estradas que cortaram a Amazônia de norte a sul, leste a oeste. Atraídos pela promessa de terras baratas e riquezas, milhares de colonos chegavam com suas famílias vindos de diversas regiões do país. E a floresta até então impenetráve, desaparecia rapidamente dando lugar a imensos campos de grãos e pastagens.

     Contudo, os povos indígenas foram os que mais sentiram a chegada dos colonos, e muitas tribos se viram acuadas com o novos habitantes da região. Desde então, a Amazônia nunca mais foi a mesma.